quarta-feira, 16 de maio de 2018

Vale do Pati




Travessia do Vale do Pati  na Chapada Diamantina - Ba.

Marcamos para conhecer o vale do Pati, a nossa programação seria de quatro dias, a equipe seria composta por mim, meus filhos Arlindo Jr, Otavio, minha nora preferida Fran e o guia.

Contratamos um guia por nome Marcos,  indicado por outras pessoas, apenas por contato via watt zap, porem as recomendações eram boas, o que foi confirmado durante a expedição.

Nosso percurso constava em partir de Andaraí até o Povoado de Guiné de onde partiríamos em caminhada atravessando todo o vale do Pati com chegada em Andaraí.


Chegamos em Andaraí às 8:00 em ponto como combinado com o guia, onde encontramos o mesmo esperando, após apresentação guardamos o nosso carro em uma garagem  e seguimos em outro para guiné, de onde começaríamos a caminhada, enfrentando logo a subida da serra passando pelo "beco", uma subida cansativa porem tranquila, onde o topo é um chapadão, com caminhada plana até chegar em um paredão, em uma descida íngreme.



 


E´uma descida muito perigosa, mas vencemos tranquilamente, fizemos uma parada na igrejinha, por uns trinta minutos, e seguimos para a cachoeira do funis, "funis - nome do rio", onde descemos pelo leito do rio, curtindo a beleza das aguas e quedas por este trajeto, chegamos na pousada de dona Raquel por volta das 17:30, para banho janta e descanso merecido, tudo simples mas muito limpo e confortável, e a comida faz qualquer um cometer o pecado da gula, passei mal de tanto comer.

café da manhã na casa de dona Raquel

No segundo dia após o café da manhã, partimos para conhecer o morro do castelo, uma subida pesada, até alcançar um trecho leve, e depois adentrar em uma gruta, que precisa uso de lanternas, atravessamos e ao sair do outro lado mais subidas em pedras, algumas com certo grau de dificuldades mas nada impossível de vencer, ao chegarmos ao topo o visual é muito lindo, avistamos o vale quase todo de cima.

foto tirada do interior da gruta mo morro castelo





No retorno após todos escorregarem na lama da descida e baterem a bunda no chão, resolvi avisar que só cairia diferente, tropecei e cai de frente, motivos de risos, uma parado no rio para um banho e lanche, para ir para a casa de Dona Raquel, lugar animado que de vez em quando rola até um forró.




peça usada para moer cana e extrair garapa
 
        
Já no terceiro dia após o café da manhã, participei de uma roda de capoeira improvisada, depois seguimos para mais uma caminhada, passamos pela prefeitura e ficamos no poço da arvore, onde tomamos um bom banho e a tarde partimos para casa do Sr. Eduardo, local muito simples mas foi onde todos nos´nos sentimos em casa, pela receptividade.

café da manha na casa do Sr. Eduardo

Fomos atendido por dois rapazes, que rapidamente alojou todo mundo, e para nossa surpresa, os mesmos foram para cozinha preparar a janta para nosso grupo e outro que estava lá também, ao todo umas quinze pessoas, ficamos desconfiados que iria sair uma gororoba, rsrsrs, e para nossa surpresa o jantar foi divino, comida caseira muito saborosa, o café da manhã também simples porém saboroso.
data que foi feita a ladeira do império, riscado em uma pedra usada na escadaria
único meio meio de transporte do vale do pati

Ficamos com vontade de ficar e conhecer o cachoeirão, mas tinha que trabalhar no dia seguinte, resolvemos partir, subimos a ladeira do Império, e descemos para Andaraí pela serra do Ramalho, descida tranquila porém longa, e o que nos mata é quando avistamos a cidade, queremos chegar logo e parece que ela esta se afastando, enfim chegamos vivos e planejando a próxima.

vista lateral do morro do castelo
chegada em Andaraí


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